RETRATO DA SEMANA


quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

 



É HOJE. VAMOS PARTICIPAR!



Neltair Abreu, ou simplesmente Santiago, um dos maiores cartunistas do Rio Grande do Sul está precisando de nossa ajuda. 

Além da venda dos originais de seus cartuns, conforme card acima, as pessoas podem contribuir com qualquer valor pelo PIX 23744693015. 

Santiago, nasceu em Santiago do Boqueirão e começou sua carreira na Folha da Tarde como ilustrador até passar a chargista. Foi colaborador do famoso jornal Pasquim tendo seus trabalhos publicados em grandes revistas brasileiras como Veja e Status Humor e teve diversas charges premiadas em concursos internacionais. 

Conhecedor dos costumes gauchescos criou seu personagem mais popular, o macanudo Taurino Fagunde, neste ambiente Sul Rio-grandense. 



macanudo Taurino Fagunde










quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

 

REPONTANDO DATAS 

17 de Dezembro 


Num dia 17 de dezembro, do ano de 1905, nascia, em Cruz Alta, aquele que, para muitos, é considerado como o maior escritor gaúcho de todos os tempos, Érico Veríssimo. Sua obra é importantíssima e alargou horizontes da literatura rio-grandense. Sua trilogia O Tempo e o Vento é um marco histórico e foi mote para diversas filmagens para televisão e cinema. 

Também num dia 17 de dezembro, mas do ano de 1978, morria o grande poeta gauchesco Lauro Rodrigues autor de inúmeros poemas épicos de nossa literatura regional. 

Lauro Rodrigues nasceu no distrito de Santo Amaro do Sul, em 1918. Foi membro da Estância da Poesia Crioula. Exerceu atividades de jornalista, radialista e político; foi vereador em Porto Alegre e deputado federal pelo Rio Grande do Sul.

Em 1935 apresentou na Rádio Sociedade Gaúcha o primeiro programa de atrações regionalistas no Rio Grande do Sul, Campereadas, no qual surgiu Pedro Raymundo.

Em 1958 Lauro Rodrigues volta ao rádio de segunda a sexta, das 8h30 às 9h30, no programa Roda de Chimarrão na Rádio Farroupilha que, além da ênfase no tradicionalismo, falava de assuntos rurais e urbanos de Porto Alegre.

Sua última obra foi Canto das Águas Prisioneiras, um livro onde o poeta exaltava em versos diversos rios do Rio Grande do Sul. Por ironia, morreu afogado ao virar sua embarcação num destes rios, perto de sua terra natal.



terça-feira, 16 de dezembro de 2025

 

O ESPÍRITO DO NATAL SUMIU 

AO SURGIR O PAPAI NOEL



Vem aí mais um 25 de dezembro, o dia da gastronomia, das decorações dos lares com pinheirinhos, da troca de presentes. Poucas crianças sabem, nos tempos de hoje, o real valor do Natal. Tal data está vinculada ao comércio, ao bom e generoso velhinho de barbas brancas e suas renas sobrevoando da Lapônia aos sete ventos, mas passando a lo largo pelas favelas e ranchos mais pobres.

Com o andar de sua carroça abarrotada de presentes, o Papai Noel passou por cima de Jesus Cristo. 

Inicialmente o personagem foi criado com a melhor das intenções pois teve inspiração em São Nicolau, arcebispo de Mira, Turquia, no século IV, que costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo inteiro originalmente retratado com trajes de bispo. Contudo a partir do século XX devido à influência da Coca-Cola, que na época lançou um comercial do velho senhor de bochechas rosadas e com as vestes vermelhas, essa imagem, que tornou-se muito popular nos Estados Unidos e no Canadá,  tem se mantido, sendo reforçada por meio da mídia como músicas, filmes e propagandas, jogando as orações, a espiritualidade, a história do nascimento de Jesus, para o fundo da grota.

Reza a lenda que o Papai Noel faz uma lista de crianças ao redor do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento e que, na véspera do Natal, entrega presentes, como brinquedos ou doces, a todas que foram merecedoras. Papai Noel consegue esse feito com o auxílio de elfos, que fazem os brinquedos na oficina....

Como se vê, é uma ficção americanizada propícia ao comércio de fim de ano desviando do verdadeiro propósito do Natal e interferindo na sociedade e na cultura de diversos povos.

Alguém poderá argumentar: - Mas Jesus não recebeu presentes quando nasceu?

Sim. Melquior ofereceu ouro, Baltasar incenso e Gaspar mirra. Só que estes presentes confirmam o caráter de Jesus (rei, sacerdote e profeta) como símbolo do reconhecimento de que aquela criança pobre que acabara de nascer haveria de se tornar um grande líder mundial. No ritual da antiguidade o ouro era o presente para um rei, o olíbano (incenso) para um religioso representando a espiritualidade e a mirra para um profeta (a mirra era usada para embalsamar corpos e, simbolicamente, representava a imortalidade).

O que ocorre é que o caráter de presentear de hoje não tem sentido espiritual. Ninguém diz: - Estás recebendo presentes porque há 2025 anos atrás, em Belém..... Não. É a figura do Papai Noel o que mais importa. 

As vitrines dos shoppings são ambientadas neste sentido. Nenhuma com indicação do nascimento deste grande mensageiro religioso, motivo da criação da Ordem Cristã. 

Para poucas pessoas o Natal continua sendo um dia de reflexão. Contudo, que ele traga muitas alegrias para todos nós. 
  


segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

 

OS ANTIGOS LEITEIROS

(E PADEIROS)



Eu tenho 69 anos e, na minha infância e parte da juventude, vivenciei algo que desapareceu com o progresso. Eram os entregadores de pães e de leite em carrocinhas, de casa em casa.

O leiteiro era uma figura comum nas ruas das cidades do interior,  responsável por entregar leite fresco porta em porta.

O serviço funcionava da seguinte forma:

Entrega: O leite era entregue diariamente nas residências, geralmente em garrafas de vidro ou latões de metal, transportados em carroças de tração animal.

Funcionamento: Era uma prática baseada em confiança; os clientes deixavam a garrafa vazia na porta de casa, muitas vezes com o valor do pagamento embaixo, e o leiteiro a substituía por uma cheia.

Declínio: A profissão de leiteiro de porta em porta diminuiu com a popularização da refrigeração doméstica, do leite pasteurizado industrializado (em caixas longa vida) e do surgimento dos supermercados modernos na metade do século passado.




domingo, 14 de dezembro de 2025

 

DAMA 

é a grande vencedora da 

47ª Califórnia da Canção Nativa


Marcelo Oliveira interpretou a composição vencedora
Foto: César T. Liscano

A composição intitulada Dama, uma milonga com letra de Otávio Lisboa e melodia de Leonardo Schneider na interpretação de Marcelo Oliveira saiu-se com a Calhandra de Ouro, premiação máxima da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana em sua 47ª edição.  



 

O NATAL NA VISÃO DO SAUDOSO  

PAIXÃO CÔRTES


Está se tornando comum aqui pelo Rio Grande do Sul fazer o "Natal Gaúcho" com Papai Noel Pilchado e outras adaptações gaudérias. 


O que Paixão Côrtes pensava disto: 





O folclorista João Carlos Paixão Côrtes sempre condenou as encenações natalinas nas quais o Papai Noel aparece vestido com trajes típicos gaúchos. 'Isso não existe', cutucava o historiador que, junto com Barbosa Lessa, é responsável pela maior garimpagem de temas folclóricos e populares do Rio Grande do Sul, incluindo danças, culinária, trajes e instrumentos musicais.

A figura do velhinho surgiu no Rio Grande do Sul após a 1ª Guerra Mundial, baseada em um santo (São Clauss para os nórdicos europeus) da Igreja Católica. 'Foi criado pelo desenhista Tomas Nast, que se inspirou em um poema de seu compatriota norte-americano Clemente Clark Moore.' 

Dizia Paixão Côrtes: a indústria comercializa e profaniza essa figura. 'Nast deu-lhe forma, traços e cores, restaurou a cor vermelha da roupa do velho bispo Nicolau e acrescentou uma capa também rubra. O caricaturista inventou um gorro vermelho e, mais tarde, a roupagem de inverno foi simplificada para um gibão, uma espécie de calça abombachada.

De acordo com o folclorista, a adaptação aceitável seria valorizar o Natal tipicamente gauchesco de acordo com nosso clima e região abandonando pinheiros europeus, trenós e roupas de lã. Na verdade, o verdadeiro Natal Gaúcho é uma festa da família, onde se comemora o nascimento de Cristo diante de um presépio com a presença do Menino Jesus na manjedoura, com burrico, vaquinha, ovelha, cânticos fundamentados em mensagens de um cristianismo puro e singelo, anunciando a chegada dos Reis Magos', ensina o pesquisador.

Paixão criticava nomes utilizados em algumas encenações como 'Guri de Nazaré' ou 'Prenda do Céu'. Querem agauchar a religião'Sempre que se aproxima o fim do ano, vejo entristecido que a querência vai se deixando envolver, mais pelas fantasias das luzes da cidade, pela ambição de um certo comércio, sedento de grandes lucros. Refiro-me ao PAPAI NOEL e ao NATAL. 

Aliás, da América Latina, é, mais frequente no Brasil, que aparece a figura, misto de "Lucifer-santo", atemorizando as crianças travessas e faltosas, prometendo-lhes varas de marmelo e, quase ao mesmo tempo, com um saco de brinquedos às costas, estende a mão aos guris comportados, oferecendo-lhes "bondosamente" presentes. Na maioria dos demais países sul-americanos, não encontramos Papai Noel distribuindo presentes no Natal, como acontece em nosso país.


sábado, 13 de dezembro de 2025

 


GAUDERIADAS 

Do livro de cartuns de Léo Ribeiro lançado em 1993 






Em tempo: Após colocar alguns cartuns no blog, utilizando de tal artifício para distrair um pouco nossos leitores pois todos nós andamos cansados de tantas agruras, muitos tem me perguntado aonde conseguir o livro do qual extraio estas postagens. Na verdade a "obra" está esgotada. Editei como uma forma de brincadeira e acabou dando um resultado positivo. De repente já é o caso de ir pensando em algo novo, mais atualizado, mas sem deixar de lado o bom humor. 


 

GAUCHÊS

A DIFERENÇA DE ESTAR 

NA CAPA DA GAITA  X  NOS PÉS DA ÉGUA


Na capa da gaita: No gauchês significa estar extenuado, aplastado, acabado, com pouco ânimo, afadigado, abombado.   

Nos pés da égua: No gauchês significa a beira do perigo, correndo algum risco grave pessoal ou patrimonial, saúde danosa, integridade física ou material sob ameaça. 



sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

 


LITERATURA DE CORDEL


Tema: Natureza




Tudo o que o homem estudou

pra natureza foi pouco

ele não faz um coqueiro

e se fizer fica louco

pensando no encanamento 

pra botar água no coco. 




quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

 

AOS AMANTES DO TANGO (COMO EU)

HOJE É NOSSO DIA


Carlos Gardel


Carlos Gardel nasceu em 11 de dezembro de 1890 em Toulouse Nascimento: 11 de dezembro de 1890, Toulouse, França (muitos pensam que ele é argentino) e morreu em 24 de junho de 1935, Medelín, Colômbia.

Entretanto a data e o lugar de seu nascimento ainda é uma questão controversa, pois alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai no departamento de Tacuarembó baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas de época. Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".

Gardel é o mais genuíno ícone do tango e o primeiro “argentino” a ganhar fama internacional. Foi compositor, intérprete e ator de inúmeras canções e musicais. Com ele, o cadenciado ritmo de Buenos Aires ganhou uma faceta mais romântica e deu volta ao mundo. Foi um personagem emblemático em vida e sua trágica e prematura morte terminou de potencializar o mito. Ainda hoje, continua sendo uma das personalidades mais queridas na Argentina. Seus seguidores costumam dizer que ele “canta cada dia melhor”.

Carlos Gardel nasceu em 11 de dezembro de 1890 em Toulouse Nascimento: 11 de dezembro de 1890, Toulouse, França (muitos pensam que ele é argentino) e morreu em 24 de junho de 1935, Medelín, Colômbia.

Entretanto a data e o lugar de seu nascimento ainda é uma questão controversa, pois alguns sustentam que Gardel teria nascido no interior do Uruguai no departamento de Tacuarembó baseando-se em alguns documentos e matérias jornalísticas de época. Gardel era esquivo sobre o tema e quando indagado dizia: "Nasci em Buenos Aires aos dois anos e meio de idade".

Gardel é o mais genuíno ícone do tango e o primeiro “argentino” a ganhar fama internacional. Foi compositor, intérprete e ator de inúmeras canções e musicais. Com ele, o cadenciado ritmo de Buenos Aires ganhou uma faceta mais romântica e deu volta ao mundo. Foi um personagem emblemático em vida e sua trágica e prematura morte terminou de potencializar o mito. Ainda hoje, continua sendo uma das personalidades mais queridas na Argentina. Seus seguidores costumam dizer que ele “canta cada dia melhor”.

Pelo nascimento de Carlos Gardel e Júlio de Caro, diretor de orquestra (11 de dezembro de 1899) festeja-se hoje o Dia Internacional do Tango.  







quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

 

TRABALHO RECONHECIDO


Marco Aurélio Angeli (Zoreia) e  Valter Fraga Nunes
recebem homenagem no Paraná


Meus amigos Marco Aurélio Angeli, o Zoreia, e Valter Fraga Nunes receberam uma linda homenagem da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, por meio de proposição do Deputado Estadual Alexandre Amaro, como reconhecimento ao belo trabalho sobre o tropeirismo. Inclusive, sobre o tema, os dois tem um livro editado o qual recomendo inclusive aos professores de história e aos que, em seguida, começarão a ministrar aulas sobre nosso folclore e tradições.

Escolas municipais de diversos município do Vale do Paranhana já tem o tropeirismo na grade curricular. 

E quem desejar uma palestra com demonstrações práticas sobre esta atividade comercial vital ocorrida nos séculos XVIII e XX e que integrou o Rio Grande do Sul a economia nacional, definindo rotas, fundando cidades e formando a identidade cultural gaúcha, falem com estes dois estudiosos do assunto.   




terça-feira, 9 de dezembro de 2025

 



PRONTO PARA O RODEIO



Eu fico impressionado com os desfiles de trailers, motorhomes, reboques de cavalos que mais parecem um apartamento, nestes rodeios pelo Rio Grande a fora. 

Nos meus tempos não era assim. Quem tinha barraca com "avancê" era um luxo. O banho era uma vez a cada três dias depois de enfrentar uma fila e um chuveirinho frio. As necessidades? Quando apertava muito a gente campeava um mato próximo. 

Mas eu, agora, resolvi acompanhar a evolução.

Quando vou num rodeio levo meu buzão e armo um puxadinho de madeira. 

Chega de passar trabalho.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

 

PARA COMEÇAR A SEMANA

com bom humor






domingo, 7 de dezembro de 2025

 

PRETEOU O OLHO DA GATEADA


Com certeza os leitores já ouviram este ditado campeiro "preteou o olho da gateada". É uma manifestação típica do regionalismo gaúcho. Gateada, neste caso, refere-se a cor amarelada do pelo da égua.  A expressão significa que o seu olho mudou de cor por alguma situação incômoda, adversa, e que pode ocasionar algum imprevisto.

É uma circunstância de risco em que o animal e o seu condutor devem empregar o máximo esforço para superar os contratempos. 

No sentido figurado, emprega-se para representar algo complicado, momento em que alguém se encontra em extrema dificuldade ou em disputa muito acirrada em que as possibilidades não lhe são vantajosas. Na linguagem popular, a pessoa está numa enrascada.

Pois eu tenho um amigo que tem uma égua que anda querendo pretear o olho. Acho que não passa deste domingo. Só que sua pelagem não é gateada. É uma potranca colorada. 


Em tempo: Apenas para atualizar a postagem. A potra do meu amigo escapou. Fiquei com pena dele pois quase enfartou. Mas agora está tudo na santa paz. 




sábado, 6 de dezembro de 2025

 

REPONTANDO DATAS - 06 DE DEZ


Num dia 6 de dezembro do ano de 1976, morria no exílio, em Mercedez, Argentina, o gaúcho sãoborjense João Belchior Marques Goulart, o Jango, derrubado do cargo de presidente do Brasil em 31 de março de 1964. 



No final da manhã desta sexta-feira (5), foi inaugurada a estátua em sua homenagem. A obra está instalada na confluência das avenidas Edvaldo Pereira Paiva (Beira-Rio) e Aureliano de Figueiredo Pinto, próximo à Rótula das Cuias, em Porto Alegre.

A estátua, idealizada a partir de iniciativa da Fundação Caminho da Soberania, foi criada pelo artista Otto Dumovic. De acordo com o diretor-presidente da Fundação, Carlos Eduardo Vieira da Cunha, “a estátua chega ao espaço público como um marco simbólico de memória, resistência e compromisso democrático”, destacou.

 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

 


6º ALDEIA DA CANÇÃO GAÚCHA

Músicas Classificadas

 

 

BOMBEANDO DA BEIRA

Ritmo: Chamamé

Letra: Arabi Rodrigues / José Luiz dos Santos

Música: Beto Caetano

 

VANEIRA DE DUAS GAITAS

Ritmo: Vaneira

Letra: Luiz Ernando dos Reis / José Claro (Zezinho)

Música: José Claro (Zezinho)

 

A VELHA DOMA GAÚCHA

Ritmo: Chamarra

Letra: Henrique Marçolla

Música: Henrique Marçolla

 

CHORA, CHORA GAITA VÉIA

Ritmo: Xote

Letra: Rafael Teixeira Chiappetta

Música: Ezequiel da Rosa

 

DONA VANEIRA

Ritmo: Vaneira

Letra: Su Paz

Música: Roberson Paquito

 

A VALSA DAS ESTAÇÕES

Ritmo: Valsa

Letra: José Hilário Retamozo (In Memorian)

Música: Cleiber Rocha

 

ROMANCE DO LAGOÃO

Ritmo: Xote

Letra: Guto Gonzales

Música: Marcelo Oliveira

 

O CACHORRO DO RUFINO

Ritmo: Milonga

Letra: Mario Eleu Silva (In Memorian)

Música: Penna Flores / Marcio Correia

 

FIM DE TARDE NO CAMPO

Ritmo: Valsa

Letra: Adriano Lima

Música: Pedro Guerra


IA... MAS NÃO FUI

Ritmo: Chamarra

Letra: Carlos Cleber Dias Leal

Música: Anderson Marques / Diego Camargo

 

VISITANDO MEU COMPADRE

Ritmo: Vaneira

Letra: Érlon Péricles

Música: Érlon Péricles

 

ANTES DO FIM DA ESTRADA

Ritmo: Valsa

Letra: José Mauro Ribeiro Nardes / Dilamar Costanaro

Música: Sérgio Renato Gulart

 

ESTIRPE CAMPEIRA

Ritmo: Vaneira

Letra: Cristiano Quevedo

Música: Cristiano Quevedo

 

ABRAÇO MATERNO

Ritmo: Chamamé

Letra: Paulo Dias Garcia

Música: Leonardo Quadros / Guilherme Castilhos



 

GRUDADOS QUE NEM BARRO EM TAMANCO


da esquerda para a direita: Jeandro Garcia, Odilon Ramos, 
Juliano Javoski, Paullo Costa, Paulo Mendonça, Luciano Maia e Léo Ribeiro 


Ontem a noite, 04, realizamos a triagem do festival Aldeia da Canção Gaúcha, promovido pelo CTG Aldeia dos Anjos. 

A pegada foi grande pois, devido ao pouco tempo para inscrições (apenas 10 dias), imaginamos um número não muito grande de concorrentes. Ledo engano. Foram analisadas 292 composições. 

Esta procura se deve a dois motivos principais, ou seja, a proposta do festival de proporcionar um espaço para música mais bailável se afastando um pouco das milongas e pela formatação da Comissão Avaliadora. 

Ficamos até as duas da manhã analisando criteriosamente cada música inscrita e o resultado foi positivo. Injustiças podem ocorrer mas, se acontecer, foram involuntárias.

Muito obrigado ao Produtor Jeandro Garcia, pelo convite e a confiança. 

Estamos dando a lapidada final para evitar contratempos e, em seguidita, postaremos o resultado.  

   


quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

 


PRÊMIOS TEIXEIRINHA, JOSÉ MENDES

E JAYME CAETANO BRAUN


Odilon Ramos recebeu dois prêmios. 
Foto: Raul Pereira/ALRS.

 

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou a entrega do Prêmio Jayme Caetano Braun, juntamente com a tradicional solenidade dos Prêmios Vitor Mateus Teixeira e José Mendes, neste dia 03 de dezembro no auditório do Memorial do Ministério Público do RS, em Porto Alegre.

A criação do Prêmio Jayme Caetano Braun é oriunda do Centenário de nascimento de Braun que se comemorou em 2024, quando o atual primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Luiz Marenco, encaminhou a sugestão para a Mesa Diretora, que aprovou por unanimidade.

O referido prêmio visa reconhecer a excelência daqueles que se consagraram como os maiores vencedores de festivais nativistas do ano. Enquanto os Prêmios Teixeirinha e José Mendes são por indicação dos deputados, o Jayme Caetano Braun é o somatório de vitórias em cada categoria artística dos festivais de música, poema, trova e pajada. Na categoria de danças tradicionais se presta uma homenagem ao vencedor do Enart (Encontro de Artes e Tradição).

A solenidade aconteceu com pleno êxito, tendo oferecido ao público presente a Exposição Pajador Missioneiro, com parte da obra de Braum, gentilmente fornecida pela família do pajador. A exposição teve a curadoria de Paulo de Freitas Mendonça que também foi um dos apresentadores do evento, ao lado de Adriana Braun, sobrinha de Jayme.

Para consagrar os homenageados, o legislativo gaúcho encomendou uma criação artística do escultor missioneiro, Vinícius Ribeiro, que foi também o criador das duas estátuas de Jayme Caetano Braun, em Porto Alegre e São Luiz Gonzaga. Vinícius esculpiu, não somente a imagem de Braun, mas a essência e a altivez da identidade gaúcha.

O encerramento da solenidade contou com um espetáculo do Sarau do Solar, com o consagrado instrumentista Paulinho Cardoso e Quarteto.

 

PRÊMIO VITOR MATEUS TEIXEIRA:

- Artista de interpretação poética (Pajada, Trova ou Declamação): Odilon Ramos

- Artista ou grupo de interpretação musical: Pedro Ortaça e Família Ortaça.

- Autor (a) de composição musical: A composição “Vida no Campo” - Thiago Fonseca

- Obra cinematográfica: O filme “Revivendo a História dos Balseiros do Rio Uruguai - Diretor Marco Aurélio Pedot.

- Instituição ou Veículo de Comunicação: Rádio Nativa FM, de Piratini. 

PRÊMIO ESPECIAL “Clássico do Rio Grande do Sul - A música "Os Homens de Preto".  Autor Paulo Ruschel. 

PRÊMIO JOSÉ MENDES

Apresentador de Programa Regionalista de Rádio ou TV: Odilon Ramos 

PRÊMIO JAYME CAETANO BRAUN

- Melhor Letra/Letrista: Rômulo Chaves, Rodrigo Bauer e Rafael Machado. 

- Melhor Melodia/Melodista: Nilton Ferreira Corrêa e Evandro Zamberlan.

- Melhor Intérprete Musical Feminina: Maria Alice.

- Melhor Interprete Musical Masculino: Filipe Coelho.

- Melhor Instrumentista: Edilberto Bergamo.

- Melhor Declamador: Neiton Bittencourt Peruffo.

- Melhor Pajador: Elizandro Chaves.

- Danças Tradicionais - Vencedor do ENART: CTG Ronda Charrua de Farroupilha.

 



 

REPONTANDO DATAS - 04 DE DEZ


MORREM GILDO DE FREITAS, TEIXEIRINHA 
E VILMAR ROMERA
 
 
No inverno de 1958, durante um jantar festivo por parte da direção e funcionários da Viação Férrea na churrascaria Gaúcha de Aquiles Magro, apresentou-se a dupla de cantores Gildo de Freitas na gaita e Teixeirinha no violão que, por vezes faziam parcerias. Notam-se que ambos estão sem pilcha e Teixeirinha usava terno e gravata (Paulo Roberto Magro).
 
Por Israel Lopes. Advogado, escritor e pesquisador Sãoborjense 



Teixeirinha e Gildo de Freitas, os dois ícones do regionalismo gaúcho, em janeiro de 1989 receberam uma significativa homenagem. A Assembleia Legislativo do Estado aprovou a Lei Estadual Nº 8.814, de autoria do então Deputado e Poeta Joaquim Moncks, que fixou o 4 de dezembro como Dia do Trovador Gauchesco (Patrono Gildo de Freitas) e Dia do Artista Regionalista (Patrono Teixeirinha). Esta Lei teve a iniciativa e o trabalho de pesquisa realizados pelo tradicionalista Paulo Roberto De Fraga Cirne

A Associação de Trovadores Luiz Mülller, de Sapucaia do Sul, foi criada no mesmo ano, 1989, e também fazia reverências a data, com homenagens aos dois vates e também ao trovador Mário Bandeira, Patrono Espiritual da Entidade, que também faleceu no dia 4 de dezembro.


Então, nesta data, a nossa reverência a esses Artistas da Música Regionalista. Gildo de Freitas faleceu em 4 de dezembro de 1983 e Teixeirinha faleceu em 4 de dezembro de 1985. Eles continuam sendo dois gigantes da música regionalista de nosso Estado, sendo reconhecidos em todo o Brasil. Também nossa reverência ao saudoso trovador Mário Bandeira e ao tradicionalista 
Vilmar Romera (foto abaixo), apresentador e um dos maiores incentivadores da Cavalgada do Mar, sendo seu comandante a partir da 5ª edição, que morreu num dia 4 de dezembro de 2014.